terça-feira, 23 de setembro de 2008

Candidatura

É com muito atraso – mas não sem entusiasmo e esperança – que lanço minha candidatura a prefeito de São Paulo. Primeiro, deixem-me falar das motivações que me levaram a essa decisão. Os problemas da maior cidade da América Latina são monumentais, quase insolúveis. Resolvê-los não é tarefa para um simples administrador ou político profissional. O mínimo que São Paulo precisa é de um gênio. Além disso, já sou pintor, matemático, escultor, arquiteto, físico, escritor, engenheiro, poeta, cientista, botânico, músico. Ser prefeito é uma linha que falta no meu currículo.


Vou manter o Bilhete Único. Apenas mudarei sua logomarca.

Minhas propostas:

EDUCAÇÃO:
No primeiro dia do meu mandato, vou esclarecer de uma vez o mistério do sorriso da Mona Lisa – algo que só minha candidatura pode prometer e cumprir.
SEGURANÇA:
Chamarei o Dan Brown para ser meu secretário municipal de segurança. Ele desvendará todo e qualquer crime a partir da menor pista.
SAÚDE:
Sei lá. Depois eu invento alguma coisa.
ECONOMIA:
Pretendo pintar o teto da prefeitura e, assim, gerar um patrimônio para o município e para a humanidade.
INFRA-ESTRUTURA:
São Paulo precisa de grandes obras. E nesse item não há medida de comparação entre mim e os outros candidatos.
TRÂNSITO:

Já tenho alguns esboços de idéias de como poderemos resolver o problema do trânsito de São Paulo sem construir túneis ou viadutos.
CULTURA:
Bolsa Santa Ceia. Pretendo instituir o programa Bolsa Santa Ceia, onde cada cidadão poderá ter sua cópia autenticada.
APOIO:
Por último, e não menos importante, saibam que sou amigo do Presidente Lula desde a renascença.